Rio Tejo - Belém
Náufrago eu me invento.
À deriva nos restos
do meu batel perdido,
entre as silhuetas errantes
almejando o salvamento.
Mas a mão que me prende,
é afastada para longe
pela pujança do vento.
E por tantos mares,
em barcos sem remos,
fica só o meu tempo,
no tempo que temos.
em barcos sem remos,
fica só o meu tempo,
no tempo que temos.
Fotografia e texto: Victor Gil