Este espaço nasce da curiosidade que tenho pela fotografia amadora. Como tal, aqui estão os meus "rabiscos fotográficos". Para que as fotos não apareçam, assim despidas, somente com a sua própria imagem, resolvi vesti-las com alguns pequenos poemas que vou rabiscando por aí.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Medo do Amor

Castelo Branco - Entardecer


Não tenho medo de amar,
tenho medo é do amor.
Como um fogo que devora,
numa chama quente,
num frio ardente,
destrói quando vai embora
e o corpo sente.
E fica como uma silhueta
na tarde que acontece,
sem choro mudo ou medo,
como ave abandonada,
sem ninho, colo ou aconchego.


Fotografia e texto: Victor Gil

6 comentários:

  1. .

    Victor,

    Siempre bellos y sentidos tus versos.

    Beijos,

    Ana Lucía

    .

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  2. "Se eu tivesse medo do amor,
    não sei como eu seria...
    Se eu tivesse medo de amar,
    nunca mais eu dormiria...
    pois o amor também habita meus sonhos
    e o meu amar onírico me sustenta
    mantém a minha alma acesa
    para que nos meus olhos percebas
    todo esse sentir que almejas
    e que teu medo joga fora"...

    Gil querido, teu poema está lindo e a imagem complementa... Meu carinho.
    Beijo azul! RO

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  3. Oi Victor
    como adoro fotografias passeando pela Hellag dei uma espreitadinha aqui e achei belíssimo seu blog, suas fotos e seus poemas.
    Vou linkar pra voltar.
    Parabéns

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  4. Gosto, quando as palavras embalam, "são colo e aconchego". Como estas que temem o amor, mas não têm medo de amar.

    Um beijo

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  5. Querido amigo,
    que lindo poema este em especial porque ...me toca.
    Passei para deixar um beijinho e vir ler um pouco do que tens escrito e fotografado, é tudo muito lindo, parabéns ao artista das palavras e da imagem.
    Beijinhos com carinho

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