Este espaço nasce da curiosidade que tenho pela fotografia amadora. Como tal, aqui estão os meus "rabiscos fotográficos". Para que as fotos não apareçam, assim despidas, somente com a sua própria imagem, resolvi vesti-las com alguns pequenos poemas que vou rabiscando por aí.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Carícia de Silêncio

Foz do Arelho - Pescador


Quantos silêncios acariciamos,
quantas palavras ocultamos,
enquanto as sombras da noite
se desatam
e a espera sufoca o momento.
Onde apenas devia haver,
mãos libertas
e a voz do vento.


Fotografia e texto: Victor Gil

6 comentários:

  1. Querido Gil, teu poema e tua foto fazem um conjunto harmonioso como sempre... Lindo!
    Mas Gil,
    "Quando ouvimos a voz do vento
    ouvimos a voz do coração
    a cantar seu próprio fado
    que desprende suas asas da razão
    se jogando ao infinito
    em busca do sonho aprisionado".

    Meu beijo e meu carinho de sempre!
    RO

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  2. Bela foto de fim de dia!

    Está com uma cor linda.

    Abraço,

    Rui Pires
    OLHAR D'OURO

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  3. Meu querido poeta

    Quantos momentos...quantos silêncios guardamos no vazio das mãos.

    Deixo um beijinho
    Sonhadora

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  4. Magnífica luz e sentido de espaço!

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  5. Oi, amigo Gil, como vai você?
    'Quantos silêncios acariciamos,'

    A mais pura verdade este seu dolorido poema! E que lindo; você conseguiu arrancar do sofrimento, um pouco de beleza, encontrando palavras para encobrir a dor que só os poetas conseguem.

    Um beijo, amigo
    Tais Luso

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